dando um BASTA!!!

Oi pessoas!!!

Estou postando durante a madrugada porque minha sexta hoje será de correria total :)
Cheguei quase meia-noite em casa... a aula foi tão puxada que prendi os pobrezinhos até quase 23h... hehehe. Foi bom... aprenderam tudinho!!! Cansei... ufffa... cansei mesmo, mas valeu! O problema é que me deu uma fomeeeee... fora do comum!!! Cheguei em casa e comi apenas o que havia me programado e estou agüentando... numa boa. Comer mais seria sem propósito... (como é bom quando conseguimos refletir, neh???)
Bom, mas eu queria dividir algo que aconteceu hoje e fiquei bem chateada... diria que até magoada (pra vocês posso admitir isso...). Cheguei no meu trabalho, onde a secretária também é gordinha e conversa vai, conversa vem... ela me contou que uma colega minha (também professora) que me conhece há séculos, mas que não me via desde que engordei... disse que se sente incomodada (sentem o termo?) e que não consegue acreditar que engordei tanto... (é que até 2003 eu pesava 68kg). Óbvio que aquele comentário não teve nenhuma intenção de magoar-me, digo até que foi feito no intuito de me motivar a emagrecer, pois repito: a secretária é um doce de pessoa e torce visivelmente pelo meu emagrecimento... é uma amiga. Tampouco vejo maldade no comentário dessa minha colega incomodada... até compreendo como se sente!!! Mas, se me compreendem, esse comentário veio em má hora... num momento de fragilidade. Num momento que estou buscando forças de sei lá de onde para vencer esses 43kg que sobram em mim. Só nós sabemos o quanto pesa esse sobrepeso... e o quanto mais pesa quando ouvimos determinados comentários. Mas, apesar de ter ficado chateada, estou transformando esse sentimento em incentivo... Ninguém imagina que não estamos gordas por nossa vontade racional? Por que precisam ressaltar aquilo que, de alguma forma, queremos esconder? Passei boa parte da noite pensando nisso (gramaticando com meus alunos e filosofando comigo mesma...hehehe). Cheguei a conclusão de que a mágoa que estou sentindo é de mim... Eu, unicamente eu... deixei chegar tudo a este ponto. Eu engordei cada graminha do meu peso atual sem pensar nas conseqüências (às vezes até pensava, mas me munia de escudos e fazia o jogo do contente da (*)Pollyanna diariamente, enganando até a mim).Eu permito que esse e muitos outros comentários sejam feitos... Está na hora (e o que aconteceu hoje, como me senti, serve de trampolim) de dar um BASTA nesta situação... NÃO QUERO MAIS SER ALVO DESSE TIPO DE COMENTÁRIO. NÃO QUERO MAIS OLHARES DE REPROVAÇÃO, NÃO QUERO MAIS ME SENTIR DIFERENTE... NÃO QUERO MAIS ESTAR GORDA!!! É isso... cansei de estar Gorda!!! :)
E o que eu posso fazer para mudar isso? O que já estou fazendo: EMAGRECER!!! Por isso que digo, meninas... O mundo é cruel, as pessoas muitas vezes também o são, mas a força pra vencer isso tudo está em cada uma de nós. Isso me dá certeza de que conseguiremos... Se estamos aqui nos nossos blogs, expondo-nos umas às outras, é porque já chegamos nos nossos limites e estamos fadadas a vencer!!! E por tudo isso, encerro minha noite (quase amanhecendo) mais feliz. O sucesso de cada uma de nós depende de nós mesmas e do tempo... NÃO NOS DEIXEMOS MAIS MAGOAR, AMIGAS!!! TRANSFORMEMOS TUDO EM MOTIVAÇÃO... E SAIREMOS GANHANDO!!! HEHEH
Bom, falei demais, neh? hehehehe... Desculpem!!! Foi um desabafo mesmo e sei que muitas que lerem esse tratado (heheh) compreenderão.
Mas mudando de saco pra mala...
Hoje é sexta-feira... tenho cardiologista, é aniversário da minha mãe (e vou jantar fora...afff) e é início do fim-de-semana!!! Vamos pensar antes de "jacar" (heheh)... Ótimo fim-de-semana pra todas... com moderação!!! :)

Beijos, Cáie





SIM... CHOVE AQUI NO SUL... sniffff








(*) Pollyanna: Pollyanna é um livro publicado em pela escritora americana Eleanor H. Porter, em 1913. O título refere-se à protagonista, Pollyanna Whittier, uma jovem órfã que vai viver em Beldingsville, Vermont com sua abastada mas sisuda tia Polly. A filosofia de vida de Pollyanna é centrada no que ela chama "o Jogo do Contente", uma atitude otimista que ela aprendeu com o seu pai. Esse "jogo" consiste em encontrar algo para se estar contente, em qualquer situação por que passemos. Isso se originou com um incidente num Natal, quando Pollyanna, que estava achando que ia ganhar uma linda boneca, acabou recebendo um par de muletas. Imediatamente o pai de Pollyanna aplicou o jogo, dizendo a ela para ver somente o lado bom dos acontecimentos — nesse caso, ficar contente porque "nós não precisamos delas!".